Exclusivo: quanto custam os voos diretos para Belém durante a COP30

Amazônia International Business mapeou tarifas nos canais oficiais das companhias; valores estão, em média, elevados, com forte variação entre rotas nacionais e internacionais

Belém (PA) – Levantamento exclusivo do Amazônia International Business indica que os preços dos principais voos diretos para Belém, dentro da janela da COP30 (entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025) apresentam valores ligeiramente elevados em relação ao histórico, sobretudo nas rotas que conectam a cidade aos principais centros nacionais e internacionais. Nas rotas domésticas (ida e volta entre 08/11 e 24/11), as tarifas checadas variam de R$ 758 a R$ 4.355. A média simples de 12 rotas nacionais ficou em R$ 1.670, e a mediana em R$ 1.465, sinal de preços ligeiramente elevados para o período. Excluindo o pico de Belo Horizonte, a média cai para R$ 1.426. Em rotas internacionais, os valores também variam bastante e foram mantidos nas moedas locais por transparência e com datas adaptadas às frequências diretas de cada rota.

Observação: voos com conexão podem aparecer mais baratos, mas costumam implicar longas esperas em aeroportos, especialmente para quem parte do exterior e os valores podem variar conforme disponibilidade, data/horário da busca, regras tarifárias, agências de viagens e políticas das empresas.

Preços checados – Voos domésticos (08/11 – 24/11)

• Mais barato: Macapá–Belém (R$ 758).
• Mais caro: Belo Horizonte–Belém (R$ 4.355).
• Eixo Sudeste (GRU/GIG) trabalha na faixa R$ 1,15 mil–R$ 1,2 mil; Nordeste tem forte dispersão (de R$ 880 a R$ 2.050); interior do Pará (STM/ATM/MAB) aparece entre R$ 1,19 mil e R$ 1,61 mil; Manaus–Belém perto de R$ 2 mil.

Preços checados – Voos internacionais (datas ajustadas à frequência de cada rota e em moeda local do país de origem)

De acordo com os dados coletados, os bilhetes apresentam uma variação que indica estabilidade em níveis altos, sem sinal de redução significativa. O cenário sugere que a expectativa de aumento da demanda, impulsionada pelo evento internacional que reunirá chefes de Estado, delegações estrangeiras e representantes da sociedade civil, já está precificada pelas companhias aéreas.

O que os números sugerem

Pressão de demanda: a janela da COP30 puxa preços para cima, especialmente em rotas de maior procura e menor oferta de assentos.

Hubs mais competitivos: GRU e GIG aparecem em patamares relativamente mais acessíveis que outras origens do Sudeste (CNF).

Nordeste volátil: oscila entre oportunidades (Fortaleza) e tarifas mais pressionadas (Recife).

Interior do Pará: preços medianos a altos, refletindo malha mais limitada.

Exterior: quando cotados em dólar e euro, alguns bilhetes ficam mais competitivos para viajantes com renda nessas moedas, sobretudo partindo da Flórida (FLL/MIA). Conhecer as frequências diretas exatas faz diferença e pode trazer experiências mais convenientes.

Embora os preços não tenham disparado em ritmo acelerado, a análise mostra que se mantêm em um patamar mais caro do que o usual, o que pode representar um desafio adicional para quem planeja viajar à região nos próximos meses.

Concluímos que os valores são mais acessíveis quando a busca é adaptada para moedas como euro e dólar americano. Também é possível concluir que se o usuário tiver a expertise necessária para conhecer os dias exatos das frequências de voos internacionais diretos para Belém, poderá ter uma experiência muito mais conveniente. Se espera dos organizadores da COP30 a devida comunicação para usuários no exterior sobre esses detalhes em parceria com companhias aéreas que atendem o Aeroporto Internacional de Belém.